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Amaralina

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Amaralina

Tudo em ti me encantou

Mas, o que mais me deu amor

Foi o teu jeito de assobiar


Tuas melodias

Teus tons inteiros

As tuas rimas, ai, ai...


Que harmonias

Que sons brinqueiras

Deus, tu me mimas, ai, ai...


E ainda me eruptas, ai, ai, ai, ai, ai, ai...


Amaralina

Em teus mares me banhar

Mesclar tuas águas com meu ser todo desfeito

E emprenhar


Grávida-fruto

Árvora-fada

Mata fechada


És meu caminho

Bússola

Estrada

És minha amada

E me plenificas, ai, ai, ai, ai, ai, ai...


Terra, água, ar, fogo para a sacralização

Em Amaralina

Que ela é a chave de tudo

Ela é o centro dos mundos

Amaralina é o encontro com o Todo


Cântaros, jóias, sílabas, nada

Me ofereces.

Desmitificas a ordem dada,

Desobedeces

E ainda me escutas.



FV: voz, vocais e piano
Beto Corrêa: fender rhodes
Serginho Carvalho: baixo
Daniel Baeder: bateria
Martinália: percussão
Ednaldo Ignácio: saxes alto e tenor
Eloy Porto: trombone
Cláudio Cambé: trompete

AUTOR(A)

Flavia Virginia

ANO

2001

Música extraída da obra ‘Aldeia Mubairi’.

Em Amaralina, cidade rodeada pela mata virgem, pelo mar, pelo céu e pelo vulcão, as mulheres e os homens finalmente se unem, ao contrário do que ocorre nas outras cidades, onde os sexos não se encontram e vivem segundo suas diferenças.

Amaralina é a Cidade do Meio, o território do Amor.

Livro-Mãe.jpg
Amaralina
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